Óh! destemido povo LUSITANO
Que te impuseste aos romanos
Resististe aos castelhanos
Expulsaste os árabes
Venceste batalhas aos espanhóis
Uniste um território
A que deste o nome de PORTUGAL
Aventuraste-te em caravelas
Por oceanos longínquos
Venceste ventos e marés
Encontraste povos desconhecidos
Deste a conhecer a estas gentes
Que os povos devem ser unidos
Tua história tem sido abafada
Por outros países que te seguiram
Apagando teus navegadores
E colocando o acaso de Colombo
Como o grande descobridor
Quem não é ignorante
Não se deixará iludir
Por propaganda tão ultrajante
Que lhes querem incutir
Camões deixou bem escrito
A epopeia do teu povo
Quem quiser toda a verdade
Deve-o tornar a ler de novo
Prometemos-te povo LUSO
Restituir o mérito e a vitória
E contar a verdade ao mundo
Contra os que te quiseram fazer mal
Recordando a tua História
Em nome de Portugal
Que te impuseste aos romanos
Resististe aos castelhanos
Expulsaste os árabes
Venceste batalhas aos espanhóis
Uniste um território
A que deste o nome de PORTUGAL
Aventuraste-te em caravelas
Por oceanos longínquos
Venceste ventos e marés
Encontraste povos desconhecidos
Deste a conhecer a estas gentes
Que os povos devem ser unidos
Tua história tem sido abafada
Por outros países que te seguiram
Apagando teus navegadores
E colocando o acaso de Colombo
Como o grande descobridor
Quem não é ignorante
Não se deixará iludir
Por propaganda tão ultrajante
Que lhes querem incutir
Camões deixou bem escrito
A epopeia do teu povo
Quem quiser toda a verdade
Deve-o tornar a ler de novo
Prometemos-te povo LUSO
Restituir o mérito e a vitória
E contar a verdade ao mundo
Contra os que te quiseram fazer mal
Recordando a tua História
Em nome de Portugal
2 comentários:
"Povo Brasileiro"
Canção do Exílio
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."
Gonçalves Dias
;-)
Bonito poema, não conhecia. Já tive a pesquisar umas coisas sobre Gonçalves Dias. E pelo caminho descobri o conceito indianismo que também me era desconhecido. As coisas que eu não sabia e que só um poema me fez descobrir =p
Obrigado por ter passado por aqui =) ***
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