domingo, 10 de junho de 2007

Povo Lusitano

Óh! destemido povo LUSITANO
Que te impuseste aos romanos
Resististe aos castelhanos
Expulsaste os árabes
Venceste batalhas aos espanhóis
Uniste um território
A que deste o nome de PORTUGAL

Aventuraste-te em caravelas
Por oceanos longínquos
Venceste ventos e marés
Encontraste povos desconhecidos
Deste a conhecer a estas gentes
Que os povos devem ser unidos

Tua história tem sido abafada
Por outros países que te seguiram
Apagando teus navegadores
E colocando o acaso de Colombo
Como o grande descobridor

Quem não é ignorante
Não se deixará iludir
Por propaganda tão ultrajante
Que lhes querem incutir
Camões deixou bem escrito
A epopeia do teu povo
Quem quiser toda a verdade
Deve-o tornar a ler de novo

Prometemos-te povo LUSO
Restituir o mérito e a vitória
E contar a verdade ao mundo
Contra os que te quiseram fazer mal
Recordando a tua História
Em nome de Portugal

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Gaivota

O Mundo Em Que Nada Se Resolve

(E. M. Cioran)

Há alguma coisa na terra de que não se pode duvidar além da morte, a única certeza deste mundo? Duvidar e continuar vivendo – eis um paradoxo, embora não um paradoxo trágico, desde que a dúvida é menos intensa, menos consumptiva do que o desespero. A dúvida abstrata, da qual se participa de maneira parcial, é mais frequente, enquanto do desespero se participa total e organicamente. Nem mesmo as formas mais orgânicas e sérias da dúvida atingem a intensidade do desespero. Comparado ao desespero, o ceticismo se caracteriza por um certo volume de diletantismo e de superficialidade. Posso duvidar de tudo, posso sorrir com desdém para o mundo, mas isso não me impedirá de comer, de dormir pacificamente ou de me casar. No desespero, cujas profundidades só podemos sondar experimentando-o, tais ações são possíveis apenas com um grande esforço. Assim, um homem genuinamente desesperado não pode esquecer a sua própria tragédia: sua consciência preserva a atualidade dolorosa de seu tormento subjetivo. A dúvida é ansiedade quanto a problemas e coisas e tem suas origens na natureza insolúvel de todas as grandes questões. Se tais questões pudessem ser resolvidas, os céticos reverteriam para estados mais normais. A condição do desesperado, a esse respeito, é totalmente diferente: se todos os problemas se resolvessem, ele não se tornaria menos ansioso, já que sua ansiedade emerge de sua própria existência subjetiva. O desespero é o estado no qual a ansiedade e a inquietude são imanentes à existência. Ninguém, no desespero, sofre com “problemas”, mas com o seu próprio tormento e fogo interior. É uma lástima que nada possa ser resolvido neste mundo. No entanto, nunca houve, nem nunca haverá, alguém que se suicidasse por essa razão. E o mesmo vale para o poder que a ansiedade intelectual exerce sobre a ansiedade total de nosso ser! É por isso que prefiro a vida dramática, consumida por fogos íntimos e torturada pelo destino, à vida intelectual, enleada em abstrações que não engajam a essência de nossa subjetividade. Desprezo no pensamento abstrato a ausência de riscos, de loucura, de paixão. Quão fértil e vivo é o pensamento passional! O lirismo o alimenta como sangue bombeado para um coração! É interessante observar o processo dramático pelo qual os homens, originalmente preocupados com problemas abstratos e impessoais, tão objetivos a ponto de se esquecerem de si mesmos, passam a refletir sobre sua própria subjetividade e sobre questões existenciais, quando experimentam a doença e o sofrimento. Os homens ativos e objetivos não dispõem de suficientes recursos interiores para fazer do seu próprio destino um problema interessante. É necessário descer por todos os círculos de um inferno íntimo para converter o destino de alguém num problema subjetivo e também universal. Se não fores reduzido a cinzas, então serás capaz de filosofar liricamente. Somente quando não te dignas sequer de desprezar este mundo de problemas insolúveis alcançarás uma forma superior de existência pessoal. E isso acontecerá não porque tens qualquer valor especial ou qualquer excelência, mas porque nada te interessa para além de tua própria agonia pessoal.

(On the heights of despair – Tradução de Renato Suttana)

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Global Warming

As verdades e mentiras do tão sensacionalista e mediático “Global Warning”


http://video.google.com/videoplay?docid=4499562022478442170&q=Global+Warming


sexta-feira, 25 de maio de 2007

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Jogo Xadrez

EEmperor com as peças brancas. Eu com as negras.

- “Parece que tas a jogar xadrez pacifista!” - diz o meu adversario...