terça-feira, 6 de março de 2007

O Labirinto do Fauno



Filme muito interessante que parece ser composto por duas realidades que basicamente retratam a mesma situação. A realidade dos adultos e a realidade de “contos de fadas” da menina Ofélia. Cada um vai interpretar de maneira diferente... de uma forma mais “real” e outra digamos que mística ou de realidade dentro de outra realidade. O que é verdadeiro ali? A realidade dos humanos? Dos outros seres místicos? Ou ambos? Eu gostei da conjugação. A moral de O Labirinto do Fauno, mesmo expressa de maneiras diferentes (uma mais real e outra de “contos de fadas”) é a mesma, e é a seguinte:

Nunca obedeças cegamente a uma ordem sem antes questionares se o que te estão a pedir é certo ou errado

As personagens que mais gostei... o Fauno pelo seu fascínio, o capitão Vidal pela sua disciplina e aprumo, a Mercedes quando enfrentou o capitão, e claro a Ofélia ^-^ e as fadas/insecto! heheheh



Na mitologia:

Fauno, também chamado de Sátiro ou Silvano. Protector das lavouras e dos rebanhos, Fauno foi ocasionalmente adorado como divindade silvestre. Os ecos e sons do bosque eram atribuídos a sua voz. Na Mitologia Romana
, os faunos são a multiplicação tardia do deus Fauno, cujo nome deriva do latim favere, "ser favorável", "benéfico". Fauno era representado como um ancião de longa barba, vestido com pele de cabra, às vezes munido de uma cornucópia. Nisto ele se assemelhava ao deus grego . Na evolução do mito, Fauno apareceu como neto de Saturno e era representado com patas de bode, como os sátiros gregos. Nessa fase o deus se multiplicou em numerosos faunos, semideuses representados com chifres, cauda e cascos de bode, mortais porém longevos. Assim como Pã, Fauno era um deus alegre. As lupercais, festas anuais que se realizavam na Roma antiga no mês de Fevereiro e que se prolongaram pela era cristã, eram dedicadas a Fauno e destacavam seu carácter de protector dos pastores e dos rebanhos contra todos os perigos, especialmente o dos lobos. Durante as lupercais, os jovens, vestidos com peles de cabra, corriam pelas ruas de Roma, celebrando assim os antigos ritos, segundo os quais os sacerdotes do deus partiam de seu santuário, situado numa gruta do monte Palatino, e dançavam ao redor dos antigos muros da cidade para pedir ao deus a fecundidade dos campos, dos animais e dos homens. Ao lado de Fauno, na mitologia aparece Fauna, sua esposa, irmã ou filha. Segundo certas versões, ela teria atributos semelhantes aos do deus.

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